andando
pela W-3
perguntei-me
sobre BIBABÔ
não sei se
o bandido
ou a loja
assaltada.
a avenida
em decadência
esquece da
pulsação
das
passeatas
estudantis
(anos 60)
agora só
memória (40 anos).
Histórias.
os cabelos
quase brancos
doenças
chegando
fortes
dores de cabeça
de
leituras infinitas
do mundo.
Memórias.
diversas
viagens
diferentes
paisagens
não me
deixaram esquecer
do Shopp
Chopp,
Trezentas
doses.
Saudades.
No Chapéu
de Couro
Véio
Nilton cuspindo sangue
e fogo
profecias de
antanho.
Histórias.
um filme
passa
de uma
vida convulsionada
agora,
certinha:
filhos
controlando pais.
outubro
dos diabos
o retrato
de Diego Rivera
falando
falando
falando
de livros
- totens e
tabus -
de uma
esquerda cansada de guerra
somente
acredito no que vivi
assim
escrevo
aquilo que li e viajei:
sonho de
vida,
arte da
memória.
meu tupy
or not tupy
permanece
como questão:
ser poeta
em Brasília
ou
historiador do sertão?
Se aliviasse,
ResponderExcluirdiria, com todas,
com todas as letras
("miligrama de morte")
(na velô do cometa):
plantaram Brasília
foi sertão, não!!
Foi não!
No Planalto Central do Brasil a fizeram.
Não sabiam: sertão foi, total, morar lá.
sertão ainda mais se fazia dono de tudo
que se achava que do nada se fazia, heim?
Menos ainda
sabiam:Cada risco,
cada luz do desenho
saído, hã, sapo cantava
surgia: mais sertão, demais,
saía,saía a mínima luzinha
da imensa noite, a luz
a luz vinha e vinha.
Obrigado por compartilhar:
história, memória, saudade!
Abraço.
Gilson.
Valeu, Gilson. Brasília é sertão, como o Brasil. Abraço
ResponderExcluirParabéns pelos poemas!
ResponderExcluirGostei muito!
Abraço!
Ellen.