A luz
atravessou o quarto.
A ordem dos
livros
quebrada
no número
18,
dente
fraturado
em briga
adolescente.
Não consigo
pôr nada em
ordem.
Kaos de
ideias
que, a
deriva,
não
encontram ecos
na vertigem
do dia.
Seus olhos
- piscina
na favela -
deixam-me
atônito,
encandeado
pelo fogo
do desejo.
Jean
Cocteau lia o testamento
orfeônico:
como
escrever
poema
em linha
reta?
Que falta
você faz,
Pessoa!
Afogado
na terceira
margem do rio
(São
Francisco)
não sei
se o poeta
sobreviverá,
vapor a
correr,
as corredeiras da
vida.
Tive o prazer de por acaso (ou por destino, quem sabe?) esbarrar em seus escritos maravilhosos!
ResponderExcluirPassei em sua DESORDEM, vivi sua desordem, seu kaos.
Me encontrei na beleza de suas palavras, descansei e me agitei a cada estrofe... Misto de perturbação e calmaria!
Obrigado por compartilhar!